Uma pausa

Dia da criança: Peu

Por Peu.

“Avaré, 28 de agosto de 1990. No rádio devia estar tocando ‘Pense em Mim’ do Leandro e Leonardo ou ‘Evidências’ do Chitãozinho & Xororó, chovia na cidade e nascia essa figura que vos escreve. O mais velho e mais simpático (só quando queria rsrsrs) de três irmãos, o único dos três que morou efetivamente em Avaré, mesmo que por pouco tempo.

Ainda pequeno nos mudamos para São Paulo. Agora éramos apenas eu, meus pais e meus irmãos. Bem diferente para quem estava acostumado a estar sempre rodeado por uma grande família e sempre que possível no sítio do meu avô. Para ser sincero não tenho muitas lembranças, mas acho que me acostumei até que rápido.

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Eu, Augusto e João

Gordinho com o cabelo tigelinha e sempre uma simpatia. Na verdade pelo que minha vó e minhas tias contam eu era bem “azedo” às vezes. Minha vó diz que desde pequeno dava pra saber como estava meu humor; era só olhar para minhas sobrancelhas. Quando elas estavam arcadas e juntas era melhor nem mexer comigo (acho que vale até hoje isso rsrsrs).

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Tio Mario e eu. Saudades!

Um exemplo da minha cara de poucos amigos rsrsrs. Uma coisa é certa, sempre fui uma pessoa bem transparente e nunca fui muito fã de igrejas.

Mesmo morando em São Paulo sempre que possível voltávamos para Avaré, principalmente em datas comemorativas. Essas com certeza são a maioria e melhores lembranças. Adorava ir ao sítio do meu avô para andar a cavalo, ficar no meio dos bichos e comer frutas direto do pé. Tanto que quando eu era criança eu tinha minha própria sela infantil e sempre voltávamos cheios de caixas de frutas para a casa das minhas avós.

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Jabuticaba =D

Felicidade era o aniversário cair no final de semana para poder viajar e comemorar com bolo da vó, decoração da tia e junto com toda a família. Poder roubar aquele brigadeiro de cima da geladeira, com a ajuda de algum tio ou com mais de um.

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Cau, Eu e a Bia primos com quase a mesma idade

Olhando fotos antigas parece que foi a tanto tempo, que está tão longe, algumas vezes é difícil até me reconhecer. Mas tem algumas fotos que é fácil eu me reconhecer e até explicam um pouco quem eu sou hoje e de onde começaram algumas características. Desde pequeno com a viola no colo e com a caneca na mão.

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Para terminar uma foto feliz em família. Uma das coisas que não vemos mais por aí com o surgimento das maquinas digitais. Antes você tirava a foto e não tinha muita noção de com ficou, nem ficava tirando fotos iguais para não desperdiçar o filme. Tempo depois quando mandava revelar apareciam algumas coisas dessas, isso quando não saía alguém de olho fechado ou com uma mega careta, ou cortavam parte da sua cabeça.

Aproveitem o dia das crianças!!!

Grande abraço e até a próxima.”

SobrePeu

Uma rapaz “de família”, nascido no interior e que veio ainda pequeno pra São Paulo, mas que não deixou o jeito bruto, rústico e sistemático de ser para trás. Trabalho com tecnologia e gosto muito de criar; aliás acho que exercitar a criatividade e botar a mão na massa são a minha praia. Não gosto de fórmulas, receitas, regras e ordens. Acredito que essas coisas limitam nossa capacidade de criar e ir além do que já fizeram. Dizem que sou chato, louco e do contra, mas eu discordo de tudo isso rsrsrs… Sou muito prático. Sou uma tentativa de conciliação entre ser empresário, amigo, dono de casa, cozinheiro, apreciador de cerveja, bom filho e bom vizinho. Mas no final das contas sou apenas mais um cara que gosta muito de estar entre amigos, de musica, cerveja e churrasco.

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