1 mês depois…

E já se passaram 30 dias desde que nos mudamos pra cá. O que era expectativa tornou-se realidade. E o que era conto de fadas onde os armários se abasteceriam sozinhos e as roupas seriam autolimpantes virou uma luta diária com a comida congelada e a dobradura do lençol de elástico.

Agora tenho responsabilidades que nunca pensei que iriam chegar: guardar sapatos que não os meus, ir ao mercado (pelo menos) uma vez por semana e lembrar qual dia da semana devem ser lavadas as toalhas de banho. Mas não se deixe enganar. Ainda não aprendi a cozinhar e a máquina de lavar roupas é um mistério das profundezas sem fim. Estou melhorando mas o milagre que eu estava esperando ainda não veio. Aliás, nem se ele viesse de meteoro eu iria conseguir enxergá-lo.

Pensando a respeito do processo de aprendizagem, algum dia cheguei a pensar que não iria conseguir andar de bicicleta, ou aprender a nadar. Me lembro da dificuldade que tive pra aprender essas tarefas que hoje parecem simples para mim. Tenho fé de que algum dia o desafio de cozinhar sem ter que olhar a receita seja o mesmo que andar sem rodinhas: tenso, mas cheguei lá. Por outro lado, penso que também nunca aprendi a assobiar ou a entender a maldita conta da integral em Finanças. Seria então a profissão de dona de casa a minha missão impossível? Sendo assim, não desistirei jamais.

Já tenho a minha meta para o segundo mês de casa nova; quero tentar (e conseguir) fazer um pudim de leite condensado – sozinha e no fogão. Há! Ousada, mas vou encarar o desafio. Se conseguir fazer sem aqueles furinhos, vai ser um sucesso. Preciso procurar receitas no famoso livro “cozinhando com as crianças” pra achar os ingredientes corretos… aguardem cenas dos próximos capítulos.

E só pra mostrar a evolução, abaixo um dos meus maiores orgulhos: nossa cama arrumada, com o detalhe do lobinho, presente do namorido.

Lição do dia: o negócio é manter as expectativas sempre baixas.