Esse jeito de lavar a louça

Uma das coisas que mais gosto de fazer quando estou em casa, é abrir um bom vinho (adoro um vinho branco, espumante ou rosé), curtir uma música e escrever. Quando faço estas três coisas ao mesmo tempo então, é uma das melhores maneiras de relaxar.

E um dos meus xodós para estes momentos são as minhas taças de cristal. Como grande parte eu ganhei quando me mudei pra cá, imaginem que só eu arrumo, lavo e guardo com o maior cuidado do mundo! E tudo estava indo bem, até receber meu pai em casa para uma noite de queijo e vinhos.

Ele é um super estudioso e apreciador de vinhos e não sei o porquê, mas quando entreguei uma taça, ele apoiou a taça contra a luz e simplesmente quase me matou! E quando vi a cena, quase morri! As taças estavam cheias de marcas de dedos e manchinhas, imperceptíveis ao olho nu 😛

E, falando com meu pai e pesquisando pela internet, descobri que é completamente errado lavar taças ou qualquer objeto de cristal com água gelada, bucha ou detergentes coloridos. Aproveitei a emoção do momento e dei uma olhada em quase todo meu (pequeno) estoque de cristal: susto! Estava todo cheio de digitais e manchas transparentes!

Tive que aproveitar o momento da tarde de domingo pra arrumar tudo e dar um jeito nestas manchas, antes que ficassem permanentes. Separei as taças, uma a uma, e com água morna corrente, lavei cuidadosamente, colocando detergente neutro nas pontas dos dedos. Porém, o único detalhe é que não tenho água quente na cozinha. Então, o jeito foi levar tudo pro banheiro mesmo.

Com todo o cuidado, espalhei toalhas pela pia do banheiro para que as taças pudessem secar sem ter nenhum prejuízo. E, morrendo de medo, consegui lavar tudo, com cuidado para não esbarrar na torneira, nos cremes e no sabonete líquido. Lavando e rezando.

No fim, deu certo. E a diferença é absurda. Taças brilhando, como se fossem novas. Esponja e bucha nunca mais. Por uma vida com vinhos em copos cristalinos.

Lição do dia: não importa o método; o importante é o resultado.