Uma pausa

Porque quinta não é sexta…

… e toda semana me vem à cabeça este questionamento e a consequente frustração: porque quinta não é sexta?
Quinta-feira é o dia da semana que eu mais odeio. E se pararmos pra pensar, é o dia mais inútil da semana. A gente está exausto da semana de 4 dias intensos de trabalho, estudos e afins mas não pode relaxar porque a semana ainda não acabou. Happy hour só pode acontecer se acabar cedo, porque chegar com cara estragada na sexta acaba com a imagem profissional de qualquer um. Se você ficar em casa e ligar a tevê não tem nada (nada mesmo) passando na programação. Isso também me remete à pergunta: porque eu assino tantos canais se na hora de assistí-los são sempre as mesmas opções?
Os piores problemas do trabalho sempre acontecem entre quarta e quinta-feira. Reparem: ninguém tem nada sério, grave ou urgente pra resolver na sexta (muito menos na segunda). Você começa a planejar seu final de semana mas não pode confirmar nada, porque não sabe como vai ser seu dia seguinte.
Feriado na quinta? Pra quê?  Não dá pra emendar o feriado prolongado; ou seja, pode esquecer aquela viagem pra praia.

Sim, estou de mau humor. Não estou mais suportando o tempo seco de São Paulo e ainda saber que não há previsão de chuva para a próxima semana. Namorido me acordou hoje com o despertador às 05h20, 05h30, 05h40 e depois não consegui mais pregar o olho. Cheguei no trabalho sem internet, sem email, sem sistema e com todos os problemas urgentes pra resolver pela manhã. E minha irmã está indo de férias para o Caribe enquanto eu estou aqui nesse deserto cinza. É, tá difícil ser otimista hoje. Vou ter que me enfiar nas comidas gordurosas e nos doces. Ou ir ao shopping fazer compras. Isso com certeza vai animar o meu dia. Humpf!

Lição do dia: alguém já inventou o despertador na função “mute”?
Fonte: Gi e Kim 

SobreCaubi

Paulista de sotaque e raízes caipiras. Aquariana, corinthiana, administradora, louca das plantas, eterna romântica e dona de casa amante de panos de prato, potinhos e canecas. Um pouco fotógrafa, aprendiz de escritora, cozinheira em evolução, artesã nas horas vagas e sempre otimista. Dramática e criativa, atravessando os 30 com histórias [quase] normais.

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