A (triste) volta do feriado

E não há nada melhor do que aproveitar um feriado de três dias para fugir desse mundo e descansar. Neste feriado fui com a família para o nosso sítio no interior. Muita comilança, risadas, sonecas à tarde e, o melhor de tudo: não pensar em nada. Literalmente nada. Só que como alegria de pobre dura pouco e nada nessa vida é pra sempre, chegou a hora de voltar.

O drama começa no momento de colocar as bagagens do carro. É incrível como sempre (sempre!) voltamos com mais coisas do que levamos. E a quantidade de sacolas que aparecem, já repararam? Tem sempre uma roupa extra, uma comprinha de mercado, uma encomenda pra trazer.

Mas o momento de tristeza bateu ao chegar em casa hoje. Ao abrir a porta nos deparamos com aquele cheirinho gostoso de limpeza, tudo esticado e no seu devido lugar – a casa parecia uma loja de tão limpa e organizada. Por um instante me senti num comercial de margarina. E este momento infelizmente durou menos que dois minutos. Já chegamos com malas, caixas e sacolas se esparramando pela casa. A louça começou a se auto sujar e quando me dei conta estava recolhendo sapatos e passando pano no chão da lavanderia.

E a roupa? Aaahhh a roupa… pra não falar que voltou roupa limpa: um par de meias, porque até o que estava limpo teve que ir pro cesto para ver o ferro de passar. Saldo do feriado: aquele descanso e tranquilidade deram os braços, foram embora pelo elevador e ainda por cima deixaram uma lista de mercado novinha para esta semana.

Quando é o próximo feriado mesmo?

Lição do dia: tentar (de verdade) sujar menos roupa