Quanto mais … melhor!

Aqui em casa, eu não posso ver um espacinho vazio que já fico pensando em como preenchê-lo. E com a minha cozinha não foi diferente: com certeza é o lugar da casa que mais tem coisinhas de decoração, ou como todas as pessoas falam: cacarecos.

Há um espaço entre a geladeira e o armário, que vai até o teto. Demorei um tempo até pensar o que poderia caber ali, até descobrir que o lugar era perfeito para colocar os copos mais diferentes e divertidos que eu tinha guardado. Afinal, são lindos demais para ficar escondidos dentro do armário né? Muitos deles eu trouxe de viagens, como a caneca do Mike Wazowski da minha última viagem da Disney e o copo do Planet Hollywood e essa garrafa de alumínio da Coca Cola, que trouxe de Las Vegas.

Quando eu vejo esses copos, fico lembrando o trabalho que tive pra trazer cada um deles pra cá. Essa caneca do Mike por exemplo, foi uma sobrevivente dentro de uma mala de cacarecos, que percorreu quase quinze horas de viagens, em conexões e tudo mais (fora a lembrança que eu tenho da minha irmã querendo me matar quando passei a caneca no caixa da loja…); mas, entre as meias sujas e almofadas de pelúcia, chegou intacta! Uso ela BEM ocasionalmente e toda vez que lavo, começo uma oração pedindo todas as proteções a fim de evitar qualquer acidente.

As garrafinhas também são lembranças de viagem: vidros de pimenta que não tive coragem de abrir pra deixar de enfeite. Anos depois, com certeza já expiraram a validade, então melhor deixar fechadas mesmo rsrsrs…

E o mais fofo é a latinha de Coca Zero: “Quanto mais Gabi melhor”. Coisas de mãe, é claro. Ela encontrou depois de meses procurando no supermercado. Eu, sinceramente, não tinha encontrado, então essa é praticamente uma raridade. Obviamente, não abri e deixei de enfeite.

Tenho essa mania também de colecionar e guardar coisas fofas que encontro por aí; tenho essa mania de me apegar, ficar com pena de abrir e deixar de estimação por aí. Ainda não procurei um terapeuta pra verificar se isso é loucura, porque se for, não quero me curar.