Uma pausa

Mais amor, mais festivais.

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Este final de semana fui em meu primeiro festival de música: o Lollapalooza e até agora me pergunto porque demorei tanto tempo para ir em um lugar desse. Não sei se foi o ambiente, a música, as pessoas ou a mistura de tudo isso, mas fiquei extasiada por ter feito parte de um evento deste tamanho.

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Um festival em que todos estavam ali para curtir música boa. Entre os quatro palcos do Autódromo de Interlagos havia espaço e liberdade para ser feliz. Ninguém ali te julgava pela cor do seu cabelo, pela quantidade de tatuagens, tamanho de chapéu ou escolha sexual. Era tanta diversidade que não cabia ali olhares estranhos de preconceito ou falta de aceitação.

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Na imensidão do gramado era possível estender uma canga para deitar e ouvir uma banda porque qualquer uma que tocasse ali, a única certeza era música de qualidade para todo e qualquer estilo. E entre toalhas no chão e sons pelo ar, bastava olhar para o lado e ver pais curtindo o momento com filhos pequenos, casais entre abraços apaixonados e jovens dançando do jeito que dava vontade. Todo mundo era feliz do seu jeito. E quer saber? Eu também estava feliz porque ninguém ali julgava minhas roupas, meu comportamento doido ou meu jeito de bater palmas.

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No festival era possível escolher o que comer entre tantas opções de food truck e sentar onde quisesse: no gramado, em bancos, embaixo de tendas ou em almofadas. E se estivesse cansado? Bastava apenas tirar os sapatos e deitar na rede para um cochilo entre um show e outro. Montanha russa, cabine de fotos instantâneas e outras tantas coisas. Carrinho de sorvete e cabelos ao vento, que combinação! A regra ali era ser feliz.

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Queria que minha vida fosse um pouco mais como o festival do final semana: sem preconceitos, julgamentos ou mau humor. Muitas flores, picolés e diversidade é o que precisamos para o resto do ano, acompanhados de tolerância, respeito e amor ao próximo. Uma vida Lollapalooza é o que quero ensinar aos meus filhos.

“Pra nós, todo o amor do mundo”.

SobreCaubi

Paulista de sotaque e raízes caipiras. Aquariana, corinthiana, administradora, louca das plantas, eterna romântica e dona de casa amante de panos de prato, potinhos e canecas. Um pouco fotógrafa, aprendiz de escritora, cozinheira em evolução, artesã nas horas vagas e sempre otimista. Dramática e criativa, atravessando os 30 com histórias [quase] normais.

1 comentário

  1. Sou o mais suspeito pra falar desse lollapalooza que me conquistou desde a primeira edição. Este ano as bandas, pra mim, não foram das melhores e mesmo assim fui nos dois dias e irei novamente em 2016 pelo vlima, pela diversão e pelas novas experiências. Recomendo a todos ir pelo menos uma vez!

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