Uma pausa

Entre o rio e o redemoinho

11 mar 2015 • por Peu • 0 Comentários

Por Peu.

“Com muito esforço e muita dedicação consegui me tornar uma caricatura com todos os males da sociedade moderna. Acima do peso, sedentário, sempre apressado, sempre sem tempo, vivendo em estado de emergência.

Tudo é muito crítico e muito urgente, cada segundo gasto para tomar qualquer decisão parece uma eternidade perdida. As atitudes se tornam cada vez mais automáticas e você acaba fazendo cada vez menos parte de sua própria vida. Uma vida que drena sua energia, seca seus sonhos e a única coisa que ela te dá em troca é uma sensação de que vinte e quatro horas por dia não são o bastante para completar suas atividades, quem dirá para ter uma VIDA.

Depois de perceber o quão critico era esse estilo de vida busquei mudar algumas coisas em minha rotina e consegui tempo até para ler um livro (antes parecia impossível sobrar “tanto” tempo). Em uma de minhas leituras me deparei com uma analogia muito interessante, que se encaixava bem pelo que eu passava e serve em muitas situações.

“…Somos bem parecidos a redemoinhos no rio da vida. Em seu fluxo, o rio ou riacho encontra pedras, galhos ou irregularidades deleito que levam ao aparecimento espontâneo de redemoinhos aqui e ali. A água que passa por esses pontos rapidamente os atravessa e se reintegra ao rio, podendo mais adiante entrar em outro redemoinho e prosseguir depois. Embora por curtos períodos ela pareça distinta, um evento separado, a água do redemoinho é apenas o próprio rio….”

Parece que cada vez mais tendemos a dar demasiada importância a coisas que na verdade não a merecem e a cada vez mais tratar com urgência assuntos banais. Esquecemos que tudo o que ocorre em nossas vidas são como esses redemoinhos, eventos temporários que não vão mudar o fluxo de nossa vida e que ao mesmo tempo, assim como os redemoinhos, são a própria vida. Aos mesmo tempo em que somos redemoinhos em um fluxo maior, o do rio da vida.

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Quando estamos em meio ao caos que vivemos e paramos um pouco para pensar nesse fluxo maior e contínuo, parece que tudo toma uma dimensão menor, menos dolorida e muito menos agitada. Caso tenham interesse o trecho acima foi retirado do livro Nada de Especial – Vivendo Zen, da Charlotte Joko Beck.

Se mesmo assim a situação não melhorar eu indico cantar essa musica por 2 minutos. Nada resiste!!!!

https://www.youtube.com/watch?v=gaCLr0nYCMs

Grande Abraço e até a próxima, fuuuui!!!!!!”

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