Uma pausa

Faz frio lá fora…

… mas e daí? Quando foi o momento em que o frio te impediu de fazer alguma coisa? Quando o tempo, o clima, a temperatura ou qualquer outra variação meteorológica foram obstáculos para alguma de suas conquistas? Quando vamos parar de arranjar desculpas que nos paralisam e nos deixam sem ação? Quando vamos parar de reclamar, sair de tudo aquilo que é está em nossa região de conforto, conhecida para nos arriscar mais? E se, ao invés de frio, estivesse calor? Ajudaria? Frio, chuva, neve, tempestade. Não importa.

Quando estamos com dúvidas, qualquer pedra no caminho vira um impeditivo para as ações. O frio já me impediu de ir à academia, começar o regime e a sair de casa para conhecer pessoas novas. Mas, quando o frio passou, o calor também já me impediu de ir à academia, começar o regime e a sair de casa para conhecer pessoas novas. Foi quando eu percebi que não importava mais o clima (ou a temperatura), as justificativas para a falta de ação continuavam as mesmas.

O problema da inércia, na verdade, era eu mesma. Era o meu próprio medo de mudança, que me impedia de andar por novos caminhos e me arriscar no desconhecido. Descobri que quando me faltaram desculpas, só me restou uma única solução: agir. Parei de me importar com o que poderia dar errado e me concentrei no que poderia dar certo. E deu muito certo (na maioria das vezes). Ok, devo admitir que também deu errado em certas ocasiões; mas acabou virando o certo depois.

O fato é que eu jamais saberia se poderia dar certo (ou errado) se não tivesse tentado. Trocar o “e se” por “vou” é o melhor que podemos fazer, independente do resultado. Tomar atitudes é sempre melhor do que ficar na dúvida e ser impedido por justificativas só adia as nossas decisões e muitas vezes atrapalham a solução.

Está com frio? Pegue um casaco, pode ventar. Pegue também um guarda-chuva, pode chover. Mas que nada disso te impeça de sair de casa e viver novas emoções.

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SobreCaubi

Paulista de sotaque e raízes caipiras. Aquariana, corinthiana, administradora, louca das plantas, eterna romântica e dona de casa amante de panos de prato, potinhos e canecas. Um pouco fotógrafa, aprendiz de escritora, cozinheira em evolução, artesã nas horas vagas e sempre otimista. Dramática e criativa, atravessando os 30 com histórias [quase] normais.

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