Uma pausa

E o sofrimento, é infinito?

Você já parou para pensar quanto tempo dura o sofrimento? Eu já. E descobri que sofrimento é infinito. Assim como a alegria também é. O que a gente talvez nunca tenha parado para refletir é que a felicidade e a tristeza entram e saem de nossas vidas o tempo todo – em ciclos – disfarçados de problemas e soluções, amores e afetos, ganhos e perdas, saudades e nostalgia, lágrimas e suspiros.

Tudo aquilo que é bom {ou ruim} é passageiro e sempre irá ceder seu lugar para novos acontecimentos, novas emoções e expressões de tristeza ou de alegria. Talvez possa parecer até meio cinza ou pessimista esta maneira de enxergar e interpretar nossos sentimentos, mas a verdade é que de tanto se surpreender com os loopings da vida, uma hora a gente aprende e se acostuma com a pluralidade de emoções que aparecem diariamente em nossa rotina. E explora estas emoções com tudo aquilo que podemos sentir delas.

Portanto, a melhor maneira de viver, é aproveitar intensamente cada etapa e acontecimento de nossas vidas: se jogar de cabeça na felicidade, sem nenhum receio de compartilhar os momentos de alegria com aqueles que amamos e entender que muitas vezes o sofrimento é necessário para a nossa maturidade, crescimento e evolução. A tristeza testa nossa força para chegar à felicidade. E, dependendo de como iremos caminhar nas dificuldades da estrada de tijolos, que chegaremos ao nosso merecido pote de ouro.

Não podemos ter medo de enfrentar a vida. De viver a vida. É melhor viver intensamente do que viver pela metade. Aquele que vive pela metade nunca saberá o que é ser inteiro. Complexo. Completo.

Porque não existe diploma sem estudo, arco-íris sem tempestade, parto sem dor, trabalho sem suor ou casa sem prestação. Sofrer faz parte; sorrir também. Faz parte da vida e devemos estar preparados para qualquer surpresa que ela possa nos reservar porque, apesar de tudo, a vida é imprevisível.

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“Não há tempo que volte, amor. Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir”.

SobreCaubi

Paulista de sotaque e raízes caipiras. Aquariana, corinthiana, administradora, louca das plantas, eterna romântica e dona de casa amante de panos de prato, potinhos e canecas. Um pouco fotógrafa, aprendiz de escritora, cozinheira em evolução, artesã nas horas vagas e sempre otimista. Dramática e criativa, atravessando os 30 com histórias [quase] normais.

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